vamos brincar?

Hoje quero falar um pouco sobre do que a Nina gosta de brincar.

Em casa, ela fica a maior parte do tempo no tapetinho dela, sentada ou tentando engatinhar de um lado para o outro.

Em cima do tapetinho, geralmente espalhamos as coisas que ela gosta de pegar para brincar como livros de pelúcia e de plástico, celular velho, colher de plástico, bacia de plástico, cubo de atividades e sons e a galinha pintadinha emborrachada.

Ali ela fica horas pegando um brinquedo, jogando-o pra frente, tentando pegá-lo, pegando-o novamente, jogando-o mais pra frente, batendo no chão (se fizer barulho, mais interessante) e assim ela vai... até sair do tapete... chegar na parede, voltar de ré...

Um detalhe é que ela não gosta de ficar ali brincando sozinha. Tem que estar alguém junto, sentado, olhando ou interagindo... só olhando, para ela, já está bom. Se fizer um movimento sequer para sair, ela já olha e chora.

Tentando entender o porquê de isso acontecer, fui buscar ajuda no Mr. Google e encontrei vários artigos sobre o assunto e a conclusão é de que, nessa fase da vidinha dos bebês (entre 9 e 10 meses), eles entendem que se a mãe ou o pai saem de perto deles, eles não voltarão mais. E têm medo da separação. Então eles choram. Muito. E de desespero.

Por isso, comecei a brincar muito com ela de “cucu-tête”, tipo, “onde está o bebê? está aqui!”. Então, eu saio, falo “cucu”, espero um pouco e volto falando “tête”... e vou espaçando o tempo cada vez mais, pra ela ir se acostumando e saber que vou voltar. Muitas vezes falo “cucu”, saio, vou fazer algo e volto logo depois falando “tête”... ela nem percebe que saí dali. Às vezes dá certo. Mas nem sempre consigo enganar minha pequena... rsrrs...

Ela gosta de brincar de “cucu-tête” também quando está no colo do pai e aí eu me escondo e ela tem que me procurar ao redor dele... dá gargalhadas... Ou então no berço: coloco-a sentadinha e me abaixo. Ela se ergue rapidinho nas grades pra me procurar,  e aí eu apareço e ela se ri toda... bate palminha.

Ela gosta que passeemos no quarto dela pra ela olhar as bonecas, os ursinhos, a borboleta, as cores das coisas.

Gosta também que a gente corra pelo apartamento com ela no colo para ela pegar ou ser pega por mim ou pelo papai (quem não estiver com ela no colo).

Marina gosta de levar sustinhos (leves, claro). E já percebemos que só gosta dos meus sustos... deve ser porque são mais delicados... hahahaha.

Outra coisa que ela gosta é de ouvir historinhas, mas precisam ser contadas de uma maneira bem “convincente e ilustrada”, se é que me entendem!!! Tem que fazer voz disso, voz daquilo, gestos, caras e bocas... aí sim, ela nem pisca.

Adora que cantemos “escravos de Jó” tocando nas mãozinhas dela... se empolga no final!

E a tal Galinha Pintadinha... é o passatempo top por exatas 4 ou 5 primeiras músicas de cada um dos 3 dvds. Depois disso, ela se enche o saco e manda tudo às favas... kkkk
Gosta de dançar e que cantemos pra ela. Dia desses, levando-a para a escolinha, de manhã, íamos ouvindo ACDC e Metálica... eu cantava, ela me olhava e achava muito engraçado, divertidíssimo!

Na escolinha, ela gosta das aulas de música. A profe que a recebe pela manhã conta que colocam música e ela já sai dançando; que ela adora as aulas de movimento e brinca bastante com os coleguinhas (espero que não brigue muito... heheh).

Muitas brincadeiras para um bebê, né?! Mas é assim, brincando que eles crescem e aprendem!