quarta-feira, 18 de setembro de 2013

momentos marcantes da maternidade

Navegando pelos blogs e me atualizando com as blogueiras de plantão, cheguei nesse post, sobre os 5 momentos mais marcantes da maternidade.

Adorei o post e posso dizer que foram os mesmo meus 5 momentos mais marcantes (com algumas pequenas adaptações). Sei que ainda tenho muita coisa pra viver e Deus permitirá que vivamos muito mais e aproveitemos todos os momentos de nossas vidas.

1.        O momento que descobri que estava grávida:  Foi o dia mais “despretensioso” da minha vida. E feliz, claro! E confuso também! Explico. Após vários tratamentos e negativos, eu ia pra fertilização com um novo médico, nova clínica. Acabara de tirar férias. Era outubro de 2011. Dia 14.
Mas, antes disso, no dia 11, eu havia consultado com o tal médico para iniciar o tratamento no dia 12, quando viria minha menstruação. Então, deveria sair da consulta com a receita e comprar a medicação imediatamente. Não sei, mas algo me dizia pra não comprar, pra esperar. E assim fiz. Esperei. Ainda n Passou sábado e tive um sinalzinho, a tal borrinha de café, e umas fisgadinhas de cólica. Liguei pra clínica e me pediram pra ir lá fazer uma US. Não apareceu nada. E a moça disse: nem sinal de menstruação aqui. Endométrio fino.
Passou domingo, segunda... e aí na segunda eu refiz minhas contas, pensando: será que estou atrapalhada nas contas do meu ciclo? Será que não estou uma semana adiantada? Sempre fui tão certinha!
Passei na farmácia ao meio dia e comprei um teste de gravidez. As 16 horas fui para o banheiro e... Bingo! Positivão na hora!
Imaginem a cabeça da pessoa! Prestes a fazer uma fertilização in vitro e pela primeira, em inúmeras vezes, vê um positivo. O tão sonhado positivo. As tão sonhadas duas listrinhas! 
Nem preciso dizer que não consegui mais trabalhar. Era uma mistura de alegria, euforia, desconfiança... Será que dava pra confiar mesmo? Tudo junto!
E ainda não podia contar pra ninguém, afinal, marido deveria ser o “the first” a saber. Saí do trabalho, passei numa loja e comprei uma roupinha, coloquei numa caixinha junto com o teste positivo e fui pra casa.
Ah, antes passei na farmácia e comprei outro teste pra garanti. Fiz em casa e... Positivo de novo!
Marido chegou e deu a caixinha pra ele abrir. Quando ele abriu, não entendeu nada. Ficou olhando, tentando entender o que era aquilo. Aí linkou o teste com a roupa e não acreditou! Nos abraçamos muito emocionados! Era nosso presente a caminho!
E aí, saímos ligando e contando pra Deus e o Mundo, pra compartilhar nossa felicidade que transbordava mais e mais!
Esse dia vai ficar pra sempre na minha memória Um dos dias mais felizes da minha vida!

2.      Quando a gravidez chegou ao quarto mês e descobrimos o sexo do bebê: No dia 17.02 descobrimos que estávamos esperando uma linda menininha. A nossa Marina! Eu e marido tínhamos certeza de que era uma menina. A US só comprovou! E, gente, a partir daí, nossa vida ficou literalmente cor de rosa. A mamãe aqui saiu que nem louca comprando as coisas mais lindas pra princesinha! E as coisas começaram a se definir e a tomar forma: roupinhas, enxoval, móveis, quartinho... E, sim, compartilhamos novamente a notícia com  todos!

3.      O dia em que a Marina veio ao mundo: A partir do sexto mês de gestação, a Marina sentou-se confortavelmente na barriga da mamãe e ficou, ficou, ficou. Passou o sétimo mês, oitavo e chegamos ao nono mês. E nada de virar. Então marcamos a cesárea par o dia 13/07, numa sexta-feira, quando fechariam as 39 semanas.
No dia 10/07, 3 dias antes do parto agendado, realizaria as últimas consultas com a obstetra e com a médica que estava acompanhando e controlando o diabetes gestacional. Nesse dia, marido resolveu ir junto.
As 08h30min fizemos a consulta na obstetra. Tudo ok, pressão 12 por 8, colo ainda fechado.
Seguimos pros exames de rotina do final da gestação  (para quem tem diabetes gestacional): uma US e um exame para verificar os batimentos cardíacos da bebê e controle de contrações. Nesse momento, minha pressão estava 16 por 9. Mas os exames deram todos bons. Na US, Marina estava pesando mais de 3,5 kg.
Com os exames em mãos, na parte da tarde, fui para a consulta com a médica do diabetes. Nova medição da pressão: 13 por 8. Aí contei que estava 16 por 9 no momento do exame. O alerta ligou.
A médica solicitou minha internação novamente. Solicitou também exames de sangue e urina para verificar inícios de pré-eclâmpsia.
Fiquei em observação das 15 às 19h30min horas, sem colocar nada na boca para o caso de uma cesárea de emergência. Os exames deram normais, mas a pressão não baixava. E nesse tempo, as médicas se falavam. Detalhe: eu não estava no hospital onde a obstetra faria o parto.
Então, perto das 20 horas, um médico nos avisou que a obstetra estava nos esperando no outro hospital e havia conseguido marcar uma cesárea para as 21 horas. Outro detalhe: as malas estavam prontas, só que estavam em casa. Atravessamos a cidade toda, chegamos em casa, pegamos as malas e corremos pro outro hospital. Nina estava quase nesse mundo!

4.      O momento do nascimento: Chegamos na maternidade às 20h45min. Marido fez minha internação e eu fui direto pra preparação. As 21h15min eu estava pronta, deitada na maca da sala cirúrgica, tremendo mais de vara verde. Logo marido chegou e ficou do meu lado. E aí no meio desse tempo, fui picada duas vezes pela agulha da anestesia, me colocaram no soro, verificaram se eu estava anestesiada e cortaram minha barriga. E eu ali, não sei pensando no quê! Foi tudo tão rápido. Tudo tão imprevisível. Eu estava feliz, tranquila, nervosa, rindo e chorando. E marido olhando. Nina nasceu. Nina chorou. Nina foi levada pros primeiros cuidados. Marido foi atrás. Eu fui costurada. Marido voltou e disse: “Nossa filhotinha é linda!”. Marido voltou lá com ela. Tirou fotos e mais fotos. e filmou! Eu ouvia o chorinho dela. Estava tudo bem! E aí o melhor momento: a pediatra trouxe a Marina para eu conhecer. O bebê mais lindo do mundo! Toda enroladinha, de touquinha, com os olhinhos fechados, toda amassadinha, bochechudinha, perfeitinha. Momento único e indescritível. Eu beijei, abracei, coloquei no colo, chorei e agradeci! Nascia ali uma linda menina e também uma mãe e um pai.  Uma linda família. E aí, tiramos a clássica foto do nascimento.
Lindo! Emocionante! O dia mais feliz da minha vida!

5.      A chegada da Marina em casa:  Ficamos 2 dias e meio na maternidade. Tentei aprender ao máximo como dar banho, trocar, amamentar. E pensava: como será quando chegarmos em casa? 
Na sexta-feira 13, recebemos alta, às 10h30min da manhã. Chegamos antes do meio dia em casa. Era um dia de sol, mas muito frio. Nina estava de vermelho, enrolada numa manta rosa, num cobertor e num xale branco. Lembro-me de chegar em casa e ter pensado: saímos em dois e voltamos em 3.  Que loucura! Agora temos um bebezinho pra cuidar, a nossa filha! O que vou fazer?
Entramos em casa e a Mona e o Fredo estavam loucos de saudade. A Mona pulava em cima de nós duas.
Éramos eu, a Nina e marido. E mais ninguém! Sinto até um pouco de tristeza em lembrar de como fiquei confusa, sem saber o que fazer exatamente. Era tudo novo, tudo desconhecido. Aquela bebezinha indefesa. E se ela chorasse, não dormisse, não mamasse? Para quem eu ia pedir ajuda?
Mas correu tudo bem. E passou o primeiro dia, o segundo, o terceiro. Nina era boazinha. Mamava bem, não chorava. E fomos nos adaptando. E aprendendo. E tudo deu certo.
Era o primeiro de muito e muitos que viriam e ainda virão!

Espero que tenham gostado. Quem quiser compartilhar dos seus melhores momentos, fique á vontade!


Beijos!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

14 meses

E nossa princesinha linda completou lindos 14 meses. Exatamente 1 ano e 2 meses de muito amor, muito carinho, muita felicidade em nossas vidas. Na verdade, tudo isso começou 9 meses antes. Há quase dois anos, quando descobrimos o tão esperado positivo.
Nina está cada dia mais linda, esperta, delicada (nem parece minha filha, sô!, ah, sim, mas aprece filha do pai dela! Caso típico que aqui não precisa fazer dna: eu gerei e saiu a cara e personalidade do pappy!), dentuça (essa parte tá dando baile!), falante e... quase caminhando.
Ela já arrisca 4, 5 passinhos, sozinha. E posso afirmar que medo ela não tem. Se joga mesmo. E vai. Anda por tudo, se segurando. Vontade é o que não falta naquele corpinho de bailarina.
Sim, corpo de bailarina. Toda delicada, bracinhos fininhos, fica na pontinha dos pés pra alcançar tudo, inclusiva para dançar.
E como dança! Ergue os braços, vibra, bate palminhas, se sacode toda. E grita!
Grita quando elva susto, quando está faceira, quando está dodói , quando quer falar com o Fredo e a Mona.
Adora ver a mamãe secar o cabelo. Deve pensar: um dia vou ter um cabelão pra secar! Hehehhe
Já entende muita coisa quando falamos ou pedimos algo. Por exemplo: quando pedimos pra pegar a baratinha, a galinha pintadinha, a docinho yá (invenção da mamãe pra chamar a atenção dela), o sapato, o góin góin (bico ou chupeta), o suco, o papá, o mamá... ela procura e nos traz. Coisa muito fofa!
Adora que sentemos com ela no chão. Ela se aninha no meio das nossas pernas, de costas. Aí dizemos: “Atenção!!!” e ela se joga pra trás e dá muita gargalhada. E faz isso várias vezes, até cansar.
Ou então, cruzamos as pernas, em posição de índio, e ela senta no meio, como se fosse uma cadeirinha. E ali fica tempo. Se for no colo do papai, melhor ainda, é mais aconchegante, tem mais espaço.
A única coisa que ela gosta de assistir é a galinha pintadinha. Não é muito ligada em outros dvds ou desenhos ou filminhos. A galinha ainda está top na vida dela.
Faz muita careta, caras e bocas. É muito expressiva. Faz o leãozinho bravo, o peixinho (biquinho), ataca as bochechas da gente (mas não morde ainda) e dá muito beijo. É só pedir. Não paga imposto pra dar beijo. Tudo que ela gosta, ela quer beijar... uma flor, um cachorro, um gato, um brinquedo, até as unhas da mamãe ela beija quando estão pintadas.
Enfim, nossa pitoca nos enche de orgulho a cada dia. O amor aumenta mais e mais, que transborda. Quase não cabe nos nossos corações.
É o nosso presente de Deus!
Obrigada por tanto amor, tanta alegria e tanta luz que este presente nos trouxe. E a certeza de que vale a pena viver mais a cada dia que passa!



Te amamos, Nina!