segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

amor de pai

Embora eles briguem bastante (é até engraçado), eles se amam!
Essa foto prova isso! ❤❤❤❤
Sonequinha

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

tempo

E já estamos chegando ao final de mais um ano! Como o tempo passa rápido depois que a gente vira mãe, né?! Voa!
E eles crescem rápido. Aprendem rápido. Tudo muito rápido.
Será que nossos pais também pensavam assim? Será que a sensação de passagem de tempo é diferente para cada geração? Ou, em se tratando de filhos, é tudo igual?
Esses dias estava pensando: "Nossa, já estou com 41 anos de vida. Nina tem 4. Logo terá 10, depois 20, 30, 40.... Parece que demorou tanto esses meus 41 anos e os dela vão passar tão rápido!".
Nina está na fase de contar nos dedos quantos anos ela tem, quantos anos têm os amiguinhos, os adultos - e aí, faltam dedos :).
E ela quer crescer. E fazer 10, 20... E eu lembro também que queria crescer. E hoje entendo e repito o que minha mãe falava: "Aproveita pra brincar e ser criança! É tão bom!".
Esse tempo! Ingrato!


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

final de semana

Mamãe aqui ficou uma semana off da tecnologia e e-mails e não conseguiu postar mais nada.
Mas agora retomarei os posts para contar os acontecimentos da pequena Nina.

Por aqui a vida social da guria está a mil. Ô vida agitada! Eu, em 41 anos de vida, nunca fui a tanto evento... rsrsrs

Mas é legal ela poder brincar com os amiguinhos e aproveitar a infância.
Nesse final de semana teve manicure com o papai e festinha de Halloween no sábado, brincadeiras e picolé no domingo.

Pura diversão!!!






segunda-feira, 17 de outubro de 2016

lógica

Hoje fui buscar Nina mais cedo na escola porque tinha que buscar o Papai Werner no Pilates. Ela ficou surpresa porque ainda era dia:
Nina: - nossa mamãe, vc veio cedo hoje, né?! Ainda tem sol!
Eu: - sim, a mamãe saiu antes.
Nina: - teu chefe te liberou mais cedo?
Eu: - oi???

Mais tarde, ja com papai Werner no carro, contei do episódio acima e papai explicou: - é que agora escurece bem mais tarde, então sempre vai ter sol quando a gente for te buscar.
Nina: - por quê?🤔🤔
Papai: - porque agora estamos no horário de verãooooo (todo entusiasmado).
Nina (brava):- não é de verão, a gente tá na P-R-I-M-A-V-E-R-A!!!

E aí, vai explicar que o horário de verão começa na primavera e blá, blá, blá.....

😮😮😮😮

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

o dia da família

 Esse ano a empresa onde mamãe trabalha não fez comemoração de dia das mães, nem dia dos pais, nem dia da criança.
As pessoas estranham, né?!?! Até porque é tradição todo ano ter. E esperam as comemorações ansiosas.
Pois é, não teve.
Em compensação, reuniram todos esses dias em um só e agora existe "o dia da família".
Por que o dia da família?
Porque realmente dia das mães, pais entre outros, já está muito ultrapassado, se pensarmos nas várias configurações de família que temos hoje. E o dia da família não exclui ninguém. Participa quem é da família, independente de sexo, cor, idade, religião... é um momento de comemorar com todos.
Nesse dia, todos os colaboradores podem trazer sua família (filhos, amigos, companheiro, mãe, pai, irmão, compadre, comadre, tio, tia, quem quiser) para fazer a festa. Tem um limite, claro de adultos que pode-se trazer. Mas para os filhos, não.
E esse dia da família foi hoje pela manhã.
Teve café da manhã, jogos, brincadeiras, brinquedos, contação de histórias, camarim de pinturas, área para os bebês, algodão doce, cachorro quente, pipoca, games, mágica, teatro, show, pula-pula, visita à área de trabalho dos familiares e muita diversão.
Por mais dias assim nas empresas, nas escolas, na vida!

Hoje também teve festa no trabalho do papai. Ele tinha duas festas pra ir, portanto. Mas não pode, pois tinha curso fora da empresa. Mas ano que vem Nina vai conhecer o trabalho do papai também!  :)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

sobre ontem

Ontem foi feriado. Foi dia de Nossa Senhora Aparecida e dia das crianças.
Foi o dia de agradecer e estar com nossas crianças.
Nina perguntou por que não tinha escola e eu falei que era feriado.
E disse para ela: "Hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida e dia as crianças. Parabéns meu Amor, pelo teu dia. E sabe que o feriado é um presente pra gente ficar juntos e brincar bastante?!?!"
Ela amou o presente. E nós também!❤❤❤


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Nina fez 4

Antes tarde, do que mais tarde...

Como não registrava mais nada por aqui, não me dei conta que ontem Nina completou 4 anos e 3 meses... O tempo voa, minha gente!

E nesse ano conseguimos fazer a festinha dela em casa, já que nos mudamos pra uma casa no ano passado. E contamos com a boa vontade de São Pedro pra não chover e dar tudo certo. E deu!
Foi uma festinha pequena, para os familiares e amigos beeem chegados mesmo. A mamãe aqui que organizou tudo: comidas, decoração, infra, convites... Com a super ajuda da dinda Claudia e da tia Dani. Uma equipe sempre trabalha melhor! :)

Esse ano o tema foi Mulher Maravilha. Um tema super em alta, né?!? #sqn
Agora está em alta, porque na época da festa, há míseros 3 meses, não conseguia achar nada. Parece loucura, mas é sério. Foi desafiador... hehehhe

Abre parênteses...
Mulher Maravilha é febre febre. Em toda loja que entro (dentre elas: Renner, C&A, Marisa e Riachuelo) tem pencas de roupa de Mulher Maravilha. Pra festa da Ninoca, em julho, tive que ir num brechó e encomendar a tal roupa. E tem até boneca agora. #Ninaantecipandotendências
Fecha parênteses!

Deu tudo certo e ficou lindo e bem colorido - modéstia parte, porque foi a primeira (de muuuitas) que organizei em casa.

Olha aí...





segunda-feira, 10 de outubro de 2016

de onde vem tanta pergunta, meu Deus!?!?

A fase dos 4 anos é uma fase um tanto questionadora. Nunca vi a Nina perguntar tanto, sobre tudo, sobre qualquer coisa. Perguntar do tipo: por que amarelo se chama amarelo?
Têm dias que o repertório das respostas esgota.
Embora eu sempre fale a verdade para ela e só responda o que ela pergunta, ela usa a técnica dos 93849184 por quês... e chega uma hora que não tem mais o que falar e aí ela mesma reponde: "porque sim, mamãe?" ou  "porque não, mamãe?". Ela sabe que chegou no limite das respostas.
E é uma fase muito legal. Uma fase de tantas descobertas.

Algumas perguntas que Nina mais faz:

  • Por que a gente morre?
  • Por que papai do Céu é invisível?
  • Por que tem água nas nuvens?
  • Por que a chuva cai?
  • Pra onde a gente vai quando morre?
  • Todo mundo que fica velhinho vai morrer?
  • Criança morre?
  • Por que cachorro não tem pé e tem pata?
  • Onde o Papai do Céu mora?
  • Onde eu estava quando vocês tiraram essa foto (e aponta pra alguma foto)? Eu morava com o Papai do Céu?
  • Mamãe, como você falava quando era criança? e você, papai?
  • A mamãe e o papai iam pra escola?
  • Quando eu crescer, eu vou trabalhar?
  • Quanto anos fulano tem?
  • Ele é mais velho que eu?
  • Quanto é 15? E 10? E20? E40? (Temos que mostrar com os dedos)
  • Quem nasceu antes: eu ou fulano?
  • No que a vovó trabalha? E o vovô?
  • Por que eu tenho que ir pra escola?
  • Por que o avião larga fumaça quando tá voando?
  • Por que tem vento?
  • Isso é caro ou barato?
  • Tu tem dinheiro pra comprar, mãe?
Ufa... é taaanta pergunta... não tem como lembrar de tudo!
Mas é tão bom acompanhar o desenvolvimento e o raciocínio dela. A lógica das coisas!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

como estamos?

Então que acabei de olhar pra régua de crescimento e ela mostra que Nina está com 4 anos e 2 meses (quase 3).

O último assunto daqui foi da escola nova! Então, vu começar pelo fim... a escola nova já não é mais nova. A adaptação foi feita e, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Do meu humilde ponto de vista, a escola é ótima. Deu muita independência e autonomia pra Nina aprender brincando. Até demais! kkkk
Eu sou bem suspeita pra falar porque sou daquelas mães bem chatas - palavras do pai da Nina. Daquelas mães que acompanham mesmo, cobram a escola, cobram o filho, ficam em cima... dou pitaco, falo que gostei, que não gostei, dou sugestão, participo... enfim... deu pra perceber o tamanho do pepino (da escola, do marido, da filha, dos avós... hahaha). Mas não armo barraco, não. ainda!

Já do ponto de vista da Nina, ir pra escola deveria ser algo a se fazer uma ou duas vezes na semana. No restante dos dias, ela queria mesmo era ficar em casa. E comigo! todas chora
Todas as manhãs (ou quase todas), ela chora pra entrar na escola. Chorar assim não é bem a palavra. Ela mia. Aí, pra buscar é uma tortura, porque ela não quer ir pra casa. Vai entender!
Mas isso me conforta um monte, pois se ela quer ficar, é sinal que gosta. Claro que ela gosta bem mais de ficar em casa. E que bom que ela gosta. Nos sentimos bem em saber que ela acha a casa dela o melhor lugar pra ficar. Mas a escola é importante. E mamãe ainda não tem condições de largar o trabalho e ficar em casa. Ainda não!
Aí, conversando ela entende. Mas não deixa de fazer a cena dela. A tentativa é livre e ela sabe bem disso!

Tirando esses dois fatos mais assim, digamos, difíceis, no restante ela está bem. Ama os coleguinhas, ama o jipe que tem na frente da escola, ajuda a cuidar deles, ajuda as professoras, tem muitos amiguinhos novos... Ufa, deu tudo certo! :)



quem é vivo...

Sempre aparece...

Será que alguém ainda aparece por aqui?

Gente, quanto tempo longe desse cantinho! Essa semana me peguei pensando em tanta coisa que acontece na nossa vida, e no tanto que eu não estou registrando...
A ideia do blog era escrever pra quando a Nina crescesse, ela pudesse ler. E peço perdão, filha, se tivemos essa lacuna. Desde janeiro sem escrever... 9 meses sem postar uma notícia!

E o pior é que deu treta nesse blog e as fotos sumiram todas... tristeza! :(

Mas vou tentar reiniciar. Não do ponto onde parei porque aconteceu muita coisa desde janeiro... mas vou tentar vir aqui mais vezes. Por você, filha querida e amanda. Para você!

Beijos!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

verão!

Parece que temos um peixinho em casa.
Um peixinho amarelinho!
A companheira do papai na hora dos exercícios.

Semana passada, Nina não queria nem entrar na água.

Aos poucos foi se soltando, até que ontem se soltou de vez. Com boia, claro. Mas já foi um grande avanço.
Perdeu o medo!
Já chegou a cair na piscina, mas não se assustou. A boia funciona super bem.

Se puxar à mamãe e ao papai, vai gostar muito de água e de nadar! Papai nasceu e cresceu nadando em rio. Começou cedo.

Ah, e já até pegou uma corzinha... tá ficando bronzeadinha!
:)



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

amizades


Nina é uma criança sociável, dentro do ritmo dela de se socializar com pessoas desconhecidas.
Quando ela não conhece, ou fica muito tempo sem ver alguém, fica meio tímida no início. Mas depois de algum tempo, ela se solta e aí não desgruda mais.
E desde que ela iniciou a vidinha escolar dela, fez muitas amizades. e até hoje ela fala no amigo tal, na amiga tal... e dá pra ver que ela sente saudades da convivência.
Fora da escola, Nina também tem amiguinhos. Mas como esses ela vê com menos frequência, acaba se apegando mais aos da escola, onde o convívio é diário.

Na escola nova, ela já sabe o nome e sobrenome de vários colegas e comenta sobre eles conosco. Na primeira semana, não queria nem falar sobre eles, mas nada como a convivência pra ela se acostumar e se socializar.
A mudança também assustou um pouco e ela acabou bloqueando o novo. Mas foi se abrindo aos poucos e permitindo que outras pessoas fizessem parte do seu mundo.
Acredito que ter amizades é muito importante para o desenvolvimento dos pequenos.
Estava lendo outro dia a respeito, e aprendi que as amizades ensinam os pequenos a tomar decisões, estabelecer regras, aceitar o diferente e conviver em grupos.
Abaixo, seguem algumas pequenas coisas que podemos fazer para ajudar nossos filhos na sua socialização:

  • Valorizar os amigos do seu filho e questioná-los sobre a importância das amizades dele;
  • Repeitar a forma como seu filho se socializa: se ele é mais tímido, mais sociável e faz amizades mais rápido... nunca forçar nada;
  • Ter horários para que seu filho brinque com outras crianças, chamar os amiguinhos para sua casa ou levar seu filho até a casa do amiguinho, visitar amigos com filhos para que os mesmos brinquem... Daí podem nascer grandes e duradouras amizades.
Enfim, ter amizades é mais do que saudável. É importante e imprescindível para que nossas crianças cresçam saudáveis física e mentalmente.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ainda sobre a escola nova


Já estamos caminhando para o fim da segunda semana de nova escola, que não é mais tão nova assim.
É! É nova sim!
Para uma criança de 3 anos e meio, a mudança é grande.
Mas podemos dizer que estamos fazendo progressos. Desde ontem, Nina não chora mais pra ficar na escola. E isso é muito bom. Um alívio para uma mãe culpada.
Eu não comentei no post anterior, mas no fim da primeira semana, como prometido, pelo bom comportamento na escola, Nina ganhou o prêmio do quadro de tarefas.
Durante a semana toda, preenchemos juntas cada tarefa. Eu perguntava e ela respondia. Claro que pra ela, tudo era carinha feliz. Pra mim também, já que o que eu estava observando era o progresso dela, sempre comparando o dia atual ao anterior. quando eu achava que não era uma carinha tão feliz, perguntava se ela achava mesmo que era pra ser feliz, expunha minha opinião pra ela pensar um pouco. Se ela continuava achando que era feliz, dava um voto de confiança pra ela, mas dizia que no próximo dia, se ela não melhorasse, eu ia colocar uma cara triste.
E assim fomos passando dia a dia.
Na sexta, fechamos o quadro e eu disse que ela ia ganhar o vestido da Elsa. Que iríamos comprar no sábado, juntas. Papai também foi.
Promessa feita, promessa cumprida, prêmio merecido.
Além do vestido, ela pediu coroa, luvas e sapatilha. Ela ganhou o vestido e a coroa desta vez. Então, negociamos que a luva e a sapatilha ficariam pra depois. Para o inverno... hehehe
Beijos!


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

e a adaptação continua por aqui...


Sim... a adaptação continua. A foto aí do lado é do primeiro dia na escola. Até parece que foi tudo tranquilo... rsrsrsrs

Mas a adaptação continua porque ainda na entrada da escola, pela manhã, Nina "choraminga". E o peito ainda aperta e o coração dói.
Confesso que os primeiros 2 dias foram os piores. Do terceiro em diante foi melhorando.
E do quarto em diante, não liguei mais pra escola durante o dia para saber como ela estava. Tentei me controlar, pois sabia que a escola ligaria, se fosse preciso.

Estou muito mais tranquila agora. Ao buscá-la na escola, ela sempre está feliz. Já sabe o nome de alguns coleguinhas (nome e sobrenome!) e professoras.
Já conta mais da rotina dela, do que comeu, do que brincou, o que lanchou...

Embora a adaptação continue, estamos bem tranquilos que ela está bem e no lugar que escolhemos com carinho pra ela ficar enquanto trabalhamos. O bom seria poder ficar com ela. Mas precisamos trabalhar. Eu, particularmente, preciso, para minha saúde mental (assunto para outro post, talvez).
E aos poucos, a vida vai se ajeitando novamente, com a graça de Deus e da nossa menina linda.

"Filha, só queremos que você esteja num lugar legal, para brincar e se desenvolver no seu ritmo, sem rótulos, sexismos ou imposições. 
Queremos o melhor para você sempre. 
Te amamos daqui até a lua - ida e volta 1000 vezes!"



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

adaptação - primeiros dias...

Essa semana está sendo "A" semana de adaptação na escola nova.
Confesso que achei que seria mais fácil... :(

- Primeiro dia (04/01/16):
Depois de um feriadão de muita conversa sobre a nova escola, acordamos pela manhã, preparei a mamadeira, Nina tomou e se largou num choro sentido dizendo que "não ia pra escola nova". Respirei fundo e segurei-a no colo. Conversamos. Nada a acalmava. então apelei pro sistema de troca. Se ela fosse na escola e se comportasse, ganharia um presente. Ela parou de chorar e aceitou. O combinado era uma "meleca" rosa (amoeba). Achei justo.
Chegamos na escola, entramos para conhecer tudo de novo com as professoras. Fomos na sala, largamos a mochila, pegamos os brinquedinhos, saímos para o pátio. Papai ficou um pouco com ela e eu fui entregar a lista de materiais na secretaria. Então, saímos de fininho, enquanto ela ajudava uma professora a receber um bebê que havia chegado.
Durante o dia, liguei duas vezes... uma no final da manhã e outra à tarde.
Na primeira ligação, a secretária falou que ela não quis comer o almoço e estava só com uma bolacha do lanche da manhã (e o mamá que ela tomou em casa). Chorou um pouco e depois dormiu.
À tarde, bateu a fome e ela já lanchou e jantou bem. Brincou e se soltou mais. Quando fui buscá-la, ela estava bem, tranquila, feliz. A profe me contou que elas fizeram amizade e ela se comportou bem à tarde.
Então, como prometido, ela ganhou a tal meleca rosa. Falei que estava muito feliz com ela. Papai também falou. Mas ela não quis comentar muuuito sobre o dia dela. Meio que desconversava.
Fiz um quadro de tarefas para ela, sugestão da dinda Claudia (ótima sugestão!) para preenchermos juntas durante a semana e expliquei como funcionava. Ela entendeu e disse que ia aparecer só carinha feliz no quadro, pra ela ganhar o prêmio no final da semana (uma roupa da tal Elsa).



- Segundo dia (05/01/16):
Acordamos e Nina acordou bem. Super tranquila. Falei do quadro e que eu queria encher de carinha feliz no final do dia. Ela fez que sim com a cabeça. Mas não quis levar brinquedo pra escola. Coloquei um trenzinho na mochila e ficaram duas bonecas no carro.
Chegamos na escola e... foram 30 minutos agarrada ao meu pescoço, no colo, chorando. Dizia que era pra eu ficar ali com ela, não queria que eu fosse embora, que a deixasse sozinha. que estava muito, muito triste e não queria ficar na escola. Falei da roupa da Elsa, do que tínhamos combinado, perguntei se ela queria outra meleca... não queria nada. Não queria negociar nada.
Entrei na sala de aula com ela e os colegas, sentamos pra ver tv... e ela chorava. Então a secretária entrou na sala e a convidou pra ver os peixinhos, o aquário... ela não quis. Ela convidou uma menina para ir junto. Eu falei que ia também e aí ela resolveu ir... Falei que ia ficar esperando ela, porque não podia entrar... ela chorava muito. Naquela altura, eu quase estava chorando junto. só não chorei mesmo pra ela não ficar mais impressionada ainda. Aí ia ser o caos...
Elas entraram: a Nina, a menina e a secretária. Foram ver os peixinhos... Esperei elas desaparecerem e saímos. Papai estava na recepção esperando.
As 11:30, liguei pra ver como ela tinha ficado, se tinha comido e... pra minha surpresa, ela ficou bem, comeu, brincou...
Eu sei que não é manha. É tudo tão novo pra ela. tudo diferente: a escola, os colegas, as professoras, o ambiente. Desde os 5 meses ela estava acostumada com outro ambiente, outro cheiro, outras crianças e profes. Não deve ser fácil na cabecinha dela assimilar tudo isso.
Pra mim também não está sendo fácil. Porque dói vê-la chorando. Ter que deixá-la chorando.
Se, pelo menos ela tivesse algum conhecido por lá, seria infinitamente mais fácil. Mas bem que tentei levar uma ex-coleguinha, pois seria fácil para as duas a adaptação. Mas no fim, ela ficou na antiga escola e só a Nina mudou. Infelizmente, pois seria bem mais fácil, com certeza.
No final do dia, quando fui buscá-la, estava no pátio, brincando, toda feliz. Nem parecia aquela menininha que tinha ficado chorando pela manhã.
No caminho de casa, ela já conversou mais, contou o nome de algumas coleguinhas, que comeu "batata fita" (ela sempre fala isso, rindo, quando perguntamos o que ela fez ou comeu na escola).
Em casa, pegamos o quadro das tarefas e preenchemos juntas. Como ela estava bem na escola, comeu direitinho, dormiu, brincou, obedeceu, ganhou carinhas felizes.
Mas deixei bem claro que se no dia seguinte ela fizesse escândalo novamente chororô, ia ter carinha triste sim. E carinha triste no quadro das tarefas significa que ela não ganharia presente. Ela fez afirmativo com a cabeça.
Também me mostrei feliz. O papai também. Elogiamos o comportamento dela e ela ficou feliz.
E... seguimos para o terceiro dia...

[continua...]