terça-feira, 15 de maio de 2018

como estamos por aqui?

Faz um tempinho que não escrevo. A vida anda muito louca mesmo.
Mas, resumindo, dia 16/03 recebemos a guarda provisória da A. No dia 19/03 entrei em licença maternidade, que vai até 14/07. Serão 120 de licença; Quer dizer, metade já foi.
E posso dizer que é muito importante essa parada no trabalho pra cuidar de alguém que está chegando e se integrando à família. A adaptação é de todos. E eu precisava de ar pra poder respirar, descansar, arejar, colocar o corpo nos eixos pra poder dar suporte pra todos. E muitas vezes a gente perde a mão.
Nada é perfeito. Mas isso é o normal né?!? Nada é perfeito. Têm dias ótimos, maravilhosos, bons e, às vezes, dias difíceis. Pra todos.
Ms eu entendo que está dentro do normal.

E iniciamos, finalmente, o acompanhamento da assistente social, para a preparação para a adoção.
Iniciou em 16/04, com uma conversa com ela sobre como estavam as coisas. Aí ela agendou uma visita em nossa casa para o dia 10/05.
Na visita ela conversou com nós 4. Avaliou tudo (eu acho) e anotou muito.
Marcou mais uma conversa nossa com ela no fórum para 05/06. E ela nos dará mais informações sobre os próximos passos.

No próximo post eu vou falar de como está o relacionamento entre as irmãs! :)
Beijo!


a guarda provisória

E então começou a “saga” da guarda provisória. Nunca em minha vida pensei que o processo fosse tão enrolado. No dia 09/02 comunicamos à assistente social que queríamos a guarda da A. Como era véspera de carnaval, ela só encaminharia na quarta-feira o pedido. Todos os dias ligávamos para saber do andamento do processo. No dia 23/02 a juíza assinou o despacho autorizando o pedido de guarda. (existem outros termos que o fórum usa para essas etapas da adoção que não me recordo agora!)
A essa altura, A. já estava matriculada na escola e, inclusive, frequentando a escola. Super adaptada à nova rotina familiar e escolar. Como nova vida, novos amiguinhos, novas professoras. Um novo mundo, bem distante e diferente de tudo que ela vivia. Já não falava mais em voltar “pra casa” e muito pouco nas pessoas que moravam com ela.
Minhas férias acabaram dia 16/02 e sem guarda para solicitar a licença, eu retornei dia 19/02. Até o momento, o documento efetivo da guarda não saiu. E, portanto, sigo trabalhando, sem meu direito à licença. (Também sem direito de tê-la como dependente e ela poder usufruir do plano de saúde, por exemplo. E eu sigo rezando para ela não precisar de médico até ela estar no plano)
Me explicaram, lá no fórum, que agora vem um tal documento para a nossa cidade (físico, porque nada é on line neste processo) que eu entendi ser a guarda provisória, em que eu e marido assinaremos e aí toda a situação se regulariza.
E então inicia o período de convivência que é avaliado por visitas de assistente social até esta/este dar o parecer favorável à adoção.
E a adoção traz nova certidão de nascimento, como o nosso nome como pais da A. e com o nosso sobrenome ao nome dela.
Mas isso é assunto para outro post, daqui há algum tempinho.
É muito fascinante como tudo se encaixou e como parecia que ela já convivia com a gente desde sempre. Acredito muito que isso vem de outras vidas e ela escolheu, nessa vida, estar conosco. Assim como nós escolhemos recebe-la.

Seja bem vinda, nossa segundinha! Amamos muito você e estávamos te esperando há anos! :)