Voltando ao
assunto “terrible twos”, por aqui estamos colhendo alguns frutos dessa fase.
Como já
comentei, tem sido difícil, em alguns momentos, tratar com a Marina. Ela fica
brava, rebelde, faz cara feia e até cruza os braços. Se joga no chão, chora,
esperneia, sapateia, embesta com certas coisas... Está dormindo pouco (vai
dormir tarde e tem que acordar cedo pra ir pra escola) e ficando irritada.
Mas claro,
é preciso comentar que isso tudo não é o tempo todo. Felizmente, ainda, temos
mais momentos bons do que os citados acima. Isso também eu já falei.
Todo dia,
ao pegá-la na escola, perguntamos como foi o dia dela e sempre está tudo
tranquilo. Teve uns 3 ou 4 dias, isolados e não consecutivos, que ela
apresentou comportamentos agressivos e de desobediência. Mas como comentei,
situações isoladas. Quem nunca acordou de mau humor?!!? No dia seguinte, tudo
voltava ao normal.
Mas ontem a
professora relatou que há alguns dias ela está agressiva, batendo nos colegas,
puxando o cabelo, empurrando-os... Além de contrariar as professoras. Na agenda
também veio um texto explicando a situação.
Confesso que
fiquei um pouco surpresa!
Primeiro
porque isso vem se apresentando durante toda a semana. Não foi só ontem.
Segundo,
porque eu não tinha ideia de que isso estava acontecendo na escola todos esses
dias. E sim, acontece em casa, mas todo dia perguntamos se está tudo bem. E
estava! Até ontem.
E aí a
professora disse que está muito preocupada. Bom, acabou com meu dia. Porque
para estar muito preocupada, a coisa deve estar feia mesmo.
Fui então pedir
ajuda às amigas universitárias do Facebook, num grupo de mães com filhos
na idade da Nina, até para entender se isso é só com ela ou é algo da idade,
que outras mamães e papais também estão passando.
E o que eu
li me fez ver que muitas outras crianças estão passando pela mesma coisa. E
muitas são as causas. E muitas são as táticas que cada uma usa para tentar
amenizar ou acabar com esses probleminhas.
Me preocupo
sim com toda essa situação. E acho que até demais, depois que li os relatos das
outras mães. Não quero que nossa filha seja o modelo de candura e bondade, até
porque ela precisa ter a sua personalidade, descobrir as coisas, ter interesse.
Ela tem que aprender a brincar, se defender, interagir, viver em sociedade. Mas
saudavelmente.
Se ela está
passando, ou se estamos passando por um período de turbulência, temos que parar
e analisar onde está o problema. E essa é a lição de casa do final de semana.
Espero
voltar com notícias boas no próximo post!
Nossa! Quanta coisa deliciosa escrita aqui. Sumo, mas qdo venho, me delicio!
ResponderExcluirLinda sua família, e o carinho que ela sente pela Nina! Lindo demais de se ver, dá gosto!
Amei o nome Manu!... Quem sabe?? rsrsrs
Agora, amiga... respira!
O negócio aqui tá parecidíssimo! Agora mesmo, enquanto converso contigo, Mel está aos berros pq não conseguiu calçar o sapato... De fato é muuito difícil... haja paciência! Mas sei que vamos conseguir!
Meus pais ficam dizendo que é "falta de correção", carinhosamente me chamando de "mãe mole". Vivem repetindo que quando ela está perto de mim, faz mais birra... Saber que acontece com vcs (e com vc que é uma referência de mãe pra mim) me consola e me faz crer que estou no caminho certo!
Beijos em vcs!
Mãe & Mel